A crise, como sempre, é só para os mesmos, para os gestores públicos... Crise? O que é isso?
No dia em que os cortes nos salários dos gestores públicos estiveram em debate nunca é demais lembrar quanto ganhavam em 2009 alguns dos homens mais bem pagos do país a trabalharem em empresas do Estado. Algumas empresas registaram prejuízos no balanço.
Assim, a TAP, empresa emblemática do sector público, surge à cabeça entre salários, prémios e regalias. O presidente Fernando Pinto ganhou 637 mil euros anuais, o que representa uma remuneração mensal de 45 mil euros.
Segue-se a Caixa Geral de Depósitos (CGD) que, no sector empresarial do Estado, é a empresa que mais lucros gera. O presidente do banco público levou para casa 560 mil euros ao fim do ano, ou seja, 40 mil euros por mês.
Já o vice-presidente Francisco Bandeira ganhou um pouco menos, 558 mil euros, o que representa 39 mil euros ao fim de cada mês.
À frente dos CTT, Estanislau Costa auferiu a quantia de 300 mil euros anuais - 21 mil euros por mês.
Na Parpública, empresa que gere as participações financeiras do Estado, João Plácido Pires ganhou 249 mil euros, ou seja, 18 mil ao fim de cada mês.
E na mais mediática de todas, na RTP, o presidente Guilherme Costa ganhou 254 mil euros, o que dá 18 mil por mês. E isto no ano em que a televisão do Estado teve prejuízos de 14 milhões de euros e registo de uma dívida acumulada à volta de 800 milhões.
Fonte: Agência Financeira
... E é isto um país em crise!
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