De APBraga poderão ler, neste blogue, um pouco mais no tema que escrevi sobre este cantautor.
Francisco Fanhais, conhecido também por Padre Fanhais, foi uma voz que o clero teve o cuidado de afastar, era uma voz incómoda.
Rui Pato que, com 15 anos, foi a viola que acompanhou Zeca Afonso até 1969 e depois Adriano Correia de Oliveira.
José Barata Moura que, para além das Canções de Intervenção, ficou conhecido também pelas canções dedicadas às crianças.
Com a devida vénia aqui fica reproduzida essa entrevista.
TSF
«Palcos? Isso era um luxo!», lembra Francisco Fanhais, à sombra da memória de concertos sobre tractores, dando força a ocupações populares. Ainda no tempo da outra senhora, já o padre Fanhais tinha percebido que era preciso «cantar mais do que as asas dos anjos».
35 anos depois do 25 de Abril, nos testemunhos de alguns cantores e músicos, reencontramos o antes e o depois da revolução. O médico Rui Pato recorda como, ainda rapaz novo, conheceu Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira: «tempos de risco, tempos de fascínio». O informático AP Braga aprendeu a «não fazer aos outros aquilo que não gosto que não me façam a mim». O professor universitário José Barata Moura pensa que «continua a justificar-se um lugar para o canto político de intervenção e de crítica social».
«Que é Feito das Violas da Revolução?» é uma reportagem de Mário Dias com sonoplastia de João Félix Pereira.
Pode-se ouvir neste aparelho cada um dos intervenientes ou reproduzir toda a reportagem.
1 comentário:
Excelente! Obrigado pela partilha!
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