28.9.09

Os perdedores... que vencem!





Só neste Portugal dos pequeninos é que isto acontece, alguns partidos perdem mas vencem sempre.

O grande derrotado das Legislativas foi sem dúvida o PS. Onde é que está a vitória apregoada por Sócrates: “O PS teve esta noite uma extraordinária vitória eleitoral”, quando o PS perde a maioria e, em comparação com as eleições Legislativas anteriores, perde 25 deputados (sem contar com a emigração), na Assembleia da República?

Isto é vitória? Isto é uma derrota tremenda para esta direcção do PS, pois o eleitorado do PS nas Legislativas de 2005, da maioria absoluta, deu o seu voto ao BE e à CDU.

Pode-se dizer que também é uma derrota para o PSD que colocou a fasquia muito alta e com uma Ferreira Leite que se propunha ser a primeira-ministra, a votação foi um fracasso mas curiosamnente ganhou mais três deputados, de 75 passou para 78 (ainda sem os votos da emigração).

O CDS foi o que teve a maior subida (de 12 passou para 21 deputados), foi buscar votos ao PSD e se calhar também ao público feminino que andava indecisa entre o Paulinho das feiras e o bloquista Louçã.

Muitas mulheres fazem-me lembrar um jogo de futebol, não percebem, na sua maioria, nada de bola, mas sabem quem tem as pernas mais sexys.

O BE duplicou os deputados de 8 para 16. Louçã não cabia em si de satisfeito. Mas atenção Louçã, não embandeire em arco, pois quando o PS voltar a ser PS a queda vai ser grande, o PRD do Martinho também subiu muito e depois desapareceu.

Um dos grandes vencedores foi sem dúvida a CDU. Não teve uma grande votação? Pois não!!! Mas tem mais um deputado e foi buscar poucos mas bons votos. Grão a grão enche a galinha o papo e a CDU vai mantendo o seu eleitorado e quando tiver que cair, a queda não será tão acentuada como poderá suceder ao CDS e ao BE.

O maior vencedor foram as abstenções, 39,4%. Desde 1975 que tal não acontecia nas Legislativas

Agora vêm aí as Autárquicas, onde o galinheiro vale pelos galos e galinhas que tem. Ou se fez bom trabalho e o povo vota, ou não se fez um bom trabalho e o povo muda, seja ele da esquerda, do centro ou da direita.

Curioso é que as grandes obras são feitas sempre nesta altura para iludir o eleitorado, mas se se roubam fardos de palha para dar aos burros, pode ser que os "burros" não gostem e lhe mandem os fardos à cara.

23.9.09

Eu tive um sonho!...







«Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão»



Eça de Queirós









"Alea jacta est" (a sorte está lançada) disse o imperador romano Júlio César quando atravessou o rio Rubicão lançando Roma numa guerra civil.

Os nossos políticos como pequeninos que são e não têm a estatura de um Júlio que procurou tornar-se rei numa república e foi assassinado aos pés da estátua do fidagal inimigo Pompeu, procuram argumentos para captar o voto do povoléu prometendo o que não vão cumprir.

E, assim, neste Portugal dos pequeninos, dois partidos digladiam-se procurando cada um mostrar que um é pior que o outro. Fazem promessas a torto e a direito. Arranjam camionetas e, com as mesmas pessoas, enchem os pavilhões tanto em Braga como em Alguidares de Baixo. Haja bailarico, comes e bebes e 50 euros para comprar o voto e essas pessoas até vendem a própria alma ao diabo se for necessário.

As promessas:

- Vamos cumprir o que prometemos em 2005 e não cumprimos e o povo rejubila.

- Vamos baixar o IVA que aumentamos em 2002 (foi aumentado de 17 para 19%) e o povo rejubila.

- Vamos acabar com os PPR diz quem os subscreveu e o povo rejubila.

- Vamos acabar com o rendimento mínimo de quem nada faz e o povo rejubila.

- Vamos parar, por enquanto, a campanha para ver o Benfica na TV e seis milhões de portugueses rejubilam.

Disse um dia Martin Luther King: - Eu tive um sonho... Tenho eu também um sonho, de um dia estes políticos falarem numa qualquer campanha e só o silêncio os escutar.

31.7.09

Manuel Freire





Paradoxalmente de Manuel Freire não foi a canção “Pedra Filosofal” (1969) que me deu a conhecer este cantautor (em Angola, na época, não havia TV e o conhecimento do programa Zip-Zip era nulo). Em 1968 já era muito conhecido pelas interpretações de “Pedro o Soldado"“ poema de Alegre musicado por Manuel Freire:

Já lá vai Pedro soldado
Num barco da nossa armada
E leva o nome bordado
Num saco cheio de nada
Triste vai Pedro soldado


Pelo poema, “Dedicatória”, de F. M. Bernardes:

Se poeta sou
Sei a quem o devo
Ao povo a quem dou
Os versos que escrevo


A canção “Livre” – “Não há machado que corte, a raiz ao pensamento” - foi para mim um dos que mais contribuíram, para a minha paz interior quando me encontrava na tropa, no mato, já que o meu pensamento voava para outras paragens, para longe da guerra, para longe de tudo e de todos e via-me nas praias de Luanda olhando o mar em silêncio.

E depois havia uma outra canção, “Eles” , letra e música de Manuel Freire, que tocava a todos os que se viram obrigados a saírem de Portugal, a salto ou com uma carta de chamada, para longe dos seus como aconteceu a meu Pai e a tantos outros:

Ei-los que partem
novos e velhos
buscando a sorte
noutras paragens
noutras aragens
entre outros povos
ei-los que partem
velhos e novos


Anos mais tarde compro o LP “Dedicatória” que teve a colaboração de Fernando Alvim e Pedro Caldeira Cabral.

 

Para ampliar, clicar na imagem

Manuel Freire nasceu em Vagos no dia 25 de Abril de 1942. Muito jovem (16 anos) apoia a candidatura do General Humberto Delgado. Estudante em Coimbra, toma contacto com José Afonso e Adriano Correia de Oliveira. Mesmo depois de ter ido para o Porto, para um meio em que a crise académica que grassava em Coimbra não era tão evidente, Manuel Freire continua a cantar canções de cariz social e política. Como era de esperar a Censura proibiu-lhe os temas "Lutaremos meu amor", "Trova", "O sangue não dá flor" e "Trova do emigrante". Em 1969 vai ao programa Zip-Zip e o belíssimo poema de António Gedeão “Pedra Filosofal” musicado por Manuel Freire, torna-se um ícone da canção de intervenção.

No entanto, eu continuo a não saber a letra desta canção, mas nunca esqueci as que referi quando, menino e moço, as cantava lá longe onde o sol castiga mais!

A uma pergunta minha se alguma vez tinha actuado com o Zeca Afonso em Cabinda (onde fiz a tropa) disse-me Manuel Freire:

“Sobre a sua questão: não, não estive com o Zeca em Cabinda, em 74. Mas estive em Luanda em 73, pela 1ª vez, num espectáculo que começou à meia-noite e acabou com o dia nascido…”

Pois é Manuel, afinal os que estavam em Angola não eram tão reaccionários como os “pintavam”, também lá, como cá, havia gente que, com lágrimas nos olhos, cantava:

(Não há machado que corte
a raíz ao pensamento) [bis]
(não há morte para o vento
não há morte) [bis]

Se ao morrer o coração
morresse a luz que lhe é querida
sem razão seria a vida
sem razão

Nada apaga a luz que vive
num amor num pensamento
porque é livre como o vento
porque é livre



Não há morte para o pensamento pois o homem nasceu para ser livre!

Outras músicas de Manuel Freire

AQUI ou clicar no nome deste cantautor na barra lateral e a página dedicada a Manuel Freire aparece no cabeçalho.

Um "pedido" para o Manuel Freire

Comentário nº144 de Mário Rui em 2009-06-25 15:54:02 no "Livro de Visitas" do meu Cantores de Intervenção passo a citar:

"Se me permites estas palavras de agradecimento são também para Manuel Freire cantor de poetas como os que sabem, mas para um caso em particular (Manuel que o diga) que é António Gedeão (ou Prof. Romulo de Carvalho) que o Manuel tão bem canta. Manuel quando um espetáculo em grande em Lisboa Um Canto Livre para os "jovens" de todas as gerações. Pensa nisso "nós" ajudamos no que for preciso."

Fim de citação.

Não sei quem é o Mário Rui, talvez o Manuel Freire o saiba, mas o pedido fica aqui registado.

Fontes: "Canto de Intervenção" de Eduardo M. Raposo e Wikipédia.

2.6.09

O Voto é do Povo



SABIAM QUE O VOTO EM BRANCO É O MAIS EFICIENTE ???

Leiam mas não se esqueçam que temos de ir lá e ir votar, caso contrário esta "gente" que nos diz governar não aprende.

SE VOTAREM EM BRANCO, ou seja, receber o boletim, dobrar e entregar sem mais nada o que acontece, se a maioria da votação for de votos em branco, eles são obrigados a anular as eleições e fazer novas, mas com outras pessoas diferentes nas listas.

Nenhum politico fala nisto... porquê?

Imaginem só a bronca...

A legislação eleitoral tem esta opção para correr com quem não nos agrada, mas ninguém fala disso.

Não risquem os votos, porque serão anulados e não contam para nada.

VOTEM EM BRANCO!...

Não esquecer que enquanto o País está em crise, os deputados da Assembleia da República receberam carrinhos novos no valor de mais de um milhão de euros

O desemprego aumenta, as fábricas fecham, o povo vem para a rua e os eurodeputados vão para o Parlamento Europeu receber o dobro do que ganhavam. De 3815 euros passam para os 7665 brutos. Isto sem esquecer outros subsídios.

Não nos esqueçamos que os chamados partidos da oposição que tudo contestam, aprovaram por unanimidade a Lei do Financiamento dos Partidos, que passou de 20 e tal mil euros para um milhão e alguns trocos em dinheiro pois como sabemos o dinheiro não fala e depois vêm dizer que não há «lobbys». Ai não, não há!... São uns "beneméritos" as empresas que dão por fora uns dinheiritos para os partidos.

O Vital Moreira, um dos tais que cospe na mão que lhe deu de comer, dizia em 18 de Novembro de 2008 no Jornal "Público" o seguinte sobre os Professores, passo a citar:

a) Que não existe qualquer razão para que os professores não sejam avaliados para efeitos de progressão na carreira;

b) Que os professores não gozam de direito de veto em relação às leis do país, nem podem auto-isentarem-se do seu cumprimento, pelo que não é aceitável qualquer posição que implique resistência à aplicação do actual modelo de avaliação;

c) Que o governo não pode ceder às exigências dos professores, devendo antes abrir processos disciplinares a todos aqueles que ponham em causa a concretização da avaliação dos docentes tal como foi congeminada pelo Ministério da Educação;

d) Que o governo, na batalha contra os professores, deve esforçar-se por chamar a si a opinião pública, isolando, desta forma, a classe docente.


Fim de citação


Domingo vamos dar-lhes a resposta!... Vota em branco!

P.S. - Diz a Comissão Nacional de Eleições (CNE) que não é verdade que uma maioria do voto em branco implique novas eleições, passo a citar:

"Os votos em branco, bem como os votos nulos, não sendo votos validamente expressos relativamente a cada lista concorrente à eleição, não têm influência no apuramento do número de votos e da sua conversão em mandatos".

Fim de citação.

Pode não dar para novas eleições mas demonstra inequivocamente que os Portugueses deixaram de acreditar nos políticos que temos.

19.5.09

Catarina Eufémia



Faz hoje, dia 19 de Maio, 55 anos que Catarina Eufémia foi assassinada.



  Catarina Eufémia nasceu em Baleizão, em 1928, e começou a trabalhar criança.

  Nos anos 50, o proletariado agrícola alentejano fervia de revolta face às aviltantes condições de trabalho. Aos 24 anos, adere ao PCP, e pouco depois, já no Comité Local, lidera a organização de mulheres da sua terra.

  Em 54, a luta ganha novo fôlego, enquanto os latifundiários e o seu governo fascista tentavam por todos os meios impor jornas baixas. Multiplicam-se amplas comissões de unidade nas Praças de Jorna.

  Em Baleizão, perante a recusa do latifundiário em pagar uma jorna digna, os trabalhadores entram em greve a 15 de Maio. Tentando furar a unidade o latifundiário recruta trabalhadores de outra aldeia. O povo marcha então a 19 para a herdade, para juntar à sua luta os novos contratados. O que consegue sem dificuldades. A GNR cerca a herdade e obriga os novos “contratados” a trabalhar sobre as suas armas. Mas o povo de Baleizão não desiste, e perante a sua unidade a GNR deixa uma Comissão de mulheres passar o cordão policial para negociar.

  Catarina lidera esse grupo, grávida do seu quarto filho, o com o mais novo, de 8 meses ao colo. O tenente Carrajola pergunta-lhe “Que queres, bruta?”, “O que eu quero é pão para matar a fome aos meus filhos!”.

  A resposta soou em três tiros desfechados à queima-roupa. Às 11.00 da manhã, de pé e sem medo, morria Catarina Eufémia...

  Este assassinato a sangue-frio foi uma das mais brutais acções do regime de Salazar, causando uma revolta surda e contida entre as massas rurais alentejanas.


  Catarina tornou-se, depois da sua morte trágica, como um símbolo, principalmente entre o Partido Comunista Português, como um modelo de mulher, mãe e militante. Muitas vezes se lhe jurou vingança, tal foi a raiva de dor que pulsou durante décadas no Alentejo por aquel morte estúpida e cruel, aparecendo também flores na campa de Catarina, no cemitério de Quintos, depositadas por desconhecidos.

  Os cantores de intervenção e os poetas opositores ao regime não deixaram também de cantar a pobre camponesa assassinada: José Afonso, Sophia de Mello Breyner ou José Carlos Ary dos Santos, entre outros. No imaginário popular e oposicionista, o assassinato de Catarina Eufémia era a demonstração clara da crueldade e brutalidade dos métodos e formas de resposta por parte do regime às desigualdades e injustiças que apoiava e mantinha.

Com a devida vénia, um poema de Sérgio O. Sá dedicado a Catarina Eufémia.

CHAMAVA-SE CATARINA
Rica de fome,
Pobre de pão.
Chamava-se Catarina,
Trágica foi sua sina.

Seus, teve apenas dois braços,
Braços de mulher, franzinos,
Três filhos bem pequeninos,
Esperança e tantos sonhos
E uma voz inocente
Que não conhecia o medo.
Por isso morreu tão cedo.

Rica de fome,
Pobre de pão.
Em terras do Alentejo
Uma MULHER disse NÃO
À injustiça do tempo.
Por isso morreu tão cedo.
...mataram-na à traição!
Seu sangue puro regou
Os campos de Baleizão.
Quando foi a enterrar
Amortalhou-a a razão.

Rica de fome,
Pobre de pão.
Mataram-na à traição.
Da sua voz inocente
Ficou eco, um eco ingente.

Trágica foi sua sina.
Não terá morrido em vão.
Chamava-se CATARINA!

1978, in; Sérgio O. Sá, VERSOS NA GUERRA - VERSOS DE PAZ

11.5.09

Que é Feito das Violas da Revolução?

Reportagem feita pela TSF em 24 de Abril aos cantautores e músico: APBraga, Francisco Fanhais, Rui Pato e José Barata Moura.

De APBraga poderão ler, neste blogue, um pouco mais no tema que escrevi sobre este cantautor.

Francisco Fanhais, conhecido também por Padre Fanhais, foi uma voz que o clero teve o cuidado de afastar, era uma voz incómoda.

Rui Pato que, com 15 anos, foi a viola que acompanhou Zeca Afonso até 1969 e depois Adriano Correia de Oliveira.

José Barata Moura que, para além das Canções de Intervenção, ficou conhecido também pelas canções dedicadas às crianças.

Com a devida vénia aqui fica reproduzida essa entrevista.

TSF


«Palcos? Isso era um luxo!», lembra Francisco Fanhais, à sombra da memória de concertos sobre tractores, dando força a ocupações populares. Ainda no tempo da outra senhora, já o padre Fanhais tinha percebido que era preciso «cantar mais do que as asas dos anjos».


35 anos depois do 25 de Abril, nos testemunhos de alguns cantores e músicos, reencontramos o antes e o depois da revolução. O médico Rui Pato recorda como, ainda rapaz novo, conheceu Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira: «tempos de risco, tempos de fascínio». O informático AP Braga aprendeu a «não fazer aos outros aquilo que não gosto que não me façam a mim». O professor universitário José Barata Moura pensa que «continua a justificar-se um lugar para o canto político de intervenção e de crítica social».

«Que é Feito das Violas da Revolução?» é uma reportagem de Mário Dias com sonoplastia de João Félix Pereira.






Pode-se ouvir neste aparelho cada um dos intervenientes ou reproduzir toda a reportagem.

25.4.09

Voltaram os Vampiros...



25 de Abril de 1974

 Um sonho tornado realidade! Abre-se no peito dos portugueses o grito da Vitória, o grito da Liberdade!

25 de Abril de 2009

 Em Santa Comba de Dão será inaugurada uma praça com o nome do ditador Salazar.

 O grito dos portugueses está agora mais baixo... Mais baixinho... Tão baixinho que já nem se ouve. Só se vêem bocas a abrir, bocas a fechar e delas já não sai som nenhum.

 Porque morreste Salgueiro Maia? Porque caminhos já andam os teus ideais de Abril? Com a tua morte, do Zeca Afonso, Ary dos Santos, Adriano Correia de Oliveira morreram as Vozes e a esperança de um País.

 Agora andam por aí uns vermes mudando de pele. Ontem de cravo ao peito, hoje de cutelo na mão. Até o poeta “morreu”, já não alegra ninguém!

 O povo vai aguardando que o garrote se feche... Serenamente! Hoje em Santa Comba, depois na TV, na Rádio e o círculo começa a fechar-se.

 Se não acordares hoje Povo de Abril, amanhã será tarde!!!

 Salgueiro Maia, último Herói de Abril, o País está de novo como o teu busto em Castelo de Vide... Cinzento!... Voltaram os vampiros!...


Arranjos do Vídeo e foto: Marius70

25.3.09

Mudam-se os tempos!...



  Cada vez mais se acredita menos na classe política. Eles são amigos uns dos outros. Dão poleiros bem remunerados a quem tem problemas com a justiça. Um mendigo francês foi condenado a um ano de prisão em Espanha por ter roubado meio pão. Os políticos roubam milhares de euros, colocam-nos em off-shores e ainda recebem cargos governamentais ou em Bancos a ganharem o dobro do que ganhavam, isto num país em crise.

  Armando Vara, o tal que quando esteve na RTP disse que tinham todos que vestir a camisola desta estação pública, umas semanas depois foi "apanhado" em corridas de Karting com a camisola da SIC, foi para o BCP duplicando o vencimento ao passar de vogal do conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) para vice-presidente do Millennium/BCP.

  São verdadeiras chapadas que os políticos dão às classes trabalhadores que lutam para qe o pão nunca falte à mesa, que estão no limite do desespero, que estão à beira do desemprego, dos milhares que estão inscritos no Centro de Emprego e não recebem fundo de desemprego, das empresas que fecham, levando a maquinaria para abrirem noutro lado com trabalhadores pagos a contrato sem termo e a recibos verdes.

  E o nosso PM,o que faz? Nada! Mas o que é que ele fazia e o que é que ele dizia quando era Oposição? Isto que podem ouvir, clicando no Play deste vídeo.


Quando ligarem o vídeo, desliguem a música que é para se ouvir bem o que Sócrates dizia quando estava do outro lado.


  Como diz o José Mário Branco: «Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades».

  Que não mudemos nós, vamos dar a essa classe política a resposta que eles merecem!